Eu não tenho estado em casa...Mas sei, nada mudou...Mãe e pai ambos zangados e apenas uma criança para levar a culpa...
Desculpa mãe, mas eu não sinto a tua falta...Pai, não será esse o nome que o senhor merece...Eu sou apenas uma criança sem nenhuma ambição...Não saírei da casa, pois irei para o meu mundo...
Nunca soube quando terei de voltar...Sou rei de tudo, do que digo e do que faço. Sou um filho esquecido...
Nesta cidade enterrada na escuridão, onde ando por aquelas ruas sem nome...Digo adeus a casa, como quando eu caio...
Agora, tenho ido para longe e não consigo lembrar-me de quem foi a culpa...Toda a inocência desapareceu, mas eu prometo lealdade à um mundo de dúvidas...Pois é onde eu pertenço...
De tão longe ainda posso escutar...Serão vozes na minha cabeça ou estou a falar comigo mesmo? Simplesmente, nem sei o que disse...
(mas ela disse)
"Tão longe como eu me sinto, talvez eu esteja melhor morta...Eu estou no fim de lugar nenhum, será isto bom?"
...
Vou estar em casa neste momento, não tem de me dizer uma palavra...Eu só não posso esperar para ver o seu sorriso, apesar de ele não fazer falta ao mundo...

4 Sonhos:

Sara | 30 de julho de 2009 às 22:55

Oh, muito obrigada pelas palavras :')

Identifico-me em certa parte com o teu texto, está profundo.

Desculpa, és da Meadela...eu conheço-te?

Sara | 1 de agosto de 2009 às 11:30

Desculpa mas não estou mesmo a ver...como te chamas? :x

rc. | 4 de agosto de 2009 às 15:51

Obrigada pelas palavras ,

Sophia | 14 de setembro de 2009 às 19:07

Descreves coisas que não consigo dizer.

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